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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ADAPTAÇÂO

Adaptação Escolar
O início da vida escolar requer um tempo para adaptação, fase que pode representar um desafio não apenas para os novos alunos, mas principalmente para seus pais. Confie na escola! Confiar na instituição e nos profissionais que escolheu para educar seu filho é o primeiro passo para que a criança também se sinta segura no novo local. Para que haja confiança, por sua vez, é importante que a escolha da escola tenha sido bem trabalhada. Converse sempre com a equipe pedagógica.
O processo de adaptação é uma oportunidade dos pais se conhecerem, interagirem e compartilharem sentimentos. Nas conversas, descobrem que as crianças são muito semelhantes entre si e que eles, por sua vez, estão passando pelas mesmas angústias. Ao mesmo tempo vão criando um vínculo no ambiente escolar.
Lembre-se de que conquistas requerem esforços. Existe uma tendência dos pais quererem superproteger os filhos, evitando ao máximo que sofram. Mas é importante lembrar que, o ingresso na escola e nas primeiras separações, da mãe ou de casa fazem parte do processo de crescimento da criança. Os pais devem ter em mente que certas conquistas vêm acompanhadas de dificuldades. Representam também um amadurecimento da criança, e a escola é um excelente ambiente para isso acontecer.
Atente para o tom da separação. Despedidas dramáticas, duradouras e carregadas de emoção são um prato cheio para dificultar a entrada das crianças na escola. Independentemente do comportamento delas, os pais devem procurar dar um tom leve e até mesmo prático às despedidas. Esse comportamento é fundamental para que a criança perceba que não existe a opção de um choro, segurar o pai ou a mãe na escola por mais tempo.
Preserve a rotina da criança em casa. Não é hora de mudanças de cama, de quarto, retirada de fraldas, chupetas, mamadeira e coisas do gênero. Adapte-se aos horários e tenha assiduidade. Nos primeiros dias, a pontualidade na hora de buscar é crucial, um atraso pode deixar a criança insegura, com medo de que a mãe não volte, e dificultar a despedida e a permanência nos dias seguintes. Evite faltas para que a criança se insira logo na rotina escolar. Algumas armações, por mais inofensivas que possam parecer, costumas atrapalhar significativamente o processo de adaptação da criança. Na despedida, por exemplo, frases como: “ Você vai ficar bem, não é? Ou, você não vai chorar, vai?”acabam sugerindo à criança que tenha comportamento desse tipo. Criar expectativas exageradas, dizendo à criança que ela vai adorar, que a escola é maravilhosa, que as professoras são fantásticas, etc, também podem ser prejudiciais, pois podem gerar decepções para o pequeno.
Por fim, nunca minta para seu filho (dizendo que vai para um lugar caso vá para outro) e, por mais que ele esteja brincando bem e tranqüilo, nunca vá embora sem se despedir. Isso quebra a relação de confiança com a mãe e pode gerar na criança o medo de ser abandonada naquele lugar estranho.
Choros são normais. O choro não significa que a criança não está gostando da escola. È uma maneira de dizer que é difícil se despedir da mãe. Ah, sim, tem muita mãe que também não aguenta as lágrimas. Mas precisa, pelo menos, não deixar a criança ver. Não demonstre ter dúvidas, comentários negativos em relação à escola nunca devem ser feitos diante delas. Se a criança perceber a insegurança da mãe, pode tomar o sentimento para si ou ainda se aproveitar da situação e recorrer a chantagens emocionais.
Tenha paciência, a maioria das crianças leva uma ou duas semanas para se adaptar à escola. Há algumas que levam dias e outras, meses. Isso não quer dizer que as de adaptação mais lenta vão gostar menos da escola. Significa apenas que precisam de um pouco mais de tempo. Resta respeitar o ritmo da criança.
Afaste-se por um tempo dos relacionamentos antigos. No caso de crianças que estão mudando de escola, convém, durante o período de adaptação, não incentivar o contato frequente com amigos da escola antiga. Depois da adaptação estar bem sucedida, o contato pode voltar a ser como era, mas, no início, é bom dar a chance para o pequeno receber o novo ambiente com certo afastamento da vivência anterior.
Sem culpa ou cobranças. Especialmente entre mães que colocam as crianças cedo na escola por motivos profissionais, a culpa é muito comum.  Mãe trabalhando em período integral é a realidade de muitas famílias, e a criança terá de conviver com isso. Não é um mal, mas um componente da família, que gera satisfação pessoal para a mãe ou, no mínimo, um aumento da renda familiar. Por isso, não é caso de se cobrar em relação às dificuldades próprias ou dos filhos.
Respeite as orientações. É fundamental que os acompanhantes das crianças na adaptação atendam às solicitações passadas pelas professoras e pela coordenação da escola. E nos detalhes. Respeite a experiência da equipe no assunto.
 Está tudo bem, mas acabou? Um belo dia, a criança chega feliz à escola, despede-se dos pais, fica bem durante todo o período e volta para casa lembrando as coisas boas vividas no dia. A adaptação está concluída? Talvez, é possível que seu filho, que ficou ótimo na primeira semana de aulas, apresente dificuldades na semana seguinte. Outra criança pode apresentar problemas dali a 15 dias ou um mês. Segundas-feiras, volta de feriados e especialmente de férias também são momento delicados, em que choros e reclamações nas despedidas podem voltar a aparecer. O importante, então, é os pais, como sempre, conversarem com a escola, que vai atentar também para eventuais jogos emocionais feitos pela criança. Satisfeitos com a escola escolhida, acreditem que é o lugar onde tudo acontece pelo bom desenvolvimento e bem estar da criança.

                                                  
                                                       Sheyla Caovila Matos
                                                Coordenadora Educação Infantil

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